No Dia do Homem, o Papo de Homem trouxe uma série de reflexões sobre masculinidades. Em sua ‘invasão’ no Instagram da Reserva, o grupo – responsável pelo filme “O Silêncio dos Homens“, entre outras ações de impacto – propôs uma série de desafios. Vamos reproduzir aqui todos eles, que têm como objetivo ajudar na construção de um futuro de mais equilíbrio para todos e todas.
Começamos com o desafio de cuidar da gestão e das tarefas domésticas por 7 dias; em seguida, a proposta foi parar de fazer e rir de piadas homofóbicas ou machistas por (pelo menos) 30 dias; depois, perguntamos: você faz terapia?; e trouxemos a reflexão sobre a necessidade de mais mulheres terem acesso ao poder; por fim, falamos sobre masculinidades, no plural.
O papo de hoje é sobre que livros marcaram sua construção como homem.
Mergulhar nas construções profundas, rituais e origens das masculinidades pode nos ajudar a compreender melhor quem somos e para onde desejamos seguir, como homens.
Masculinidades mais responsáveis, saudáveis e plurais se constroem coletivamente. Ampliar nosso repertório é chave nessa jornada. Por tudo isso, leia.
Algumas dicas de leitura que valem seu tempo:
– “Sob a sombra de saturno”, de James Hollis;
– “Na minha pele”, de Lázaro Ramos;
– “King, Warrior, Magician, Lover: Rediscovering the Archetypes of the Mature Masculine”, de Robert Moore;
– “Diálogos Contemporâneos sobre Homens Negros e Masculinidades”, organizado por Henrique Restier;
– “João de ferro”, de Robert Bly;
– “Pequeno manual antirracista”, de Djamila Ribeiro;
– “The Will to Change: Men, Masculinity, and Love”, de Bell Hooks.
Desafio para a mudança:
Escolha um dos livros sugeridos nesse post, leia e convide um amigo para ler e debater, conjuntamente. Critiquem, reflitam e julguem por conta própria o que faz sentido na leitura. Depois escolham um novo livro e chamem um mais amigo pra roda. Logo pode surgir um grupo reflexivo de homens.